Postagens 2 Culminância do Projeto Cantando e Encantando com a Música
O etilo musical trabalhado pela turma 101 da professora Amanda Serano foi o Carimbó.
O
Carimbó é uma sonoridade de procedência indígena,
aos poucos mesclada à cultura africana, com a assimilação das
percussões dos negros; e a elementos de Portugal, como o estalar dos
dedos e as palmas, que intervêm em alguns momentos da coreografia.
Originalmente, em tupi, esta expressão significa tambor, ou seja,
curimbó, como inicialmente era conhecido este ritmo. Gradualmente o
termo foi evoluindo para carimbó.
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101 - Amanda Serano |
O etilo musical trabalhado pela turma 102 da professora Raquel Tavares foi o Xote.
O
xote
é
uma cadência musical que tem como ancestral uma dança de salão
portuguesa. Este ritmo nasce, porém, na Alemanha, originalmente
intitulado Schottisch,
termo alemão que traduzido tem o sentido de ‘escocesa’, embora
não guarde nenhuma relação com a Escócia. Esta
dança parece ter desembarcado em solo brasileiro em 1851, na bagagem
de José Maria Toussaint. A princípio ela era difundida entre os
aristocratas que viviam durante o Segundo
Reinado .
Mas logo os escravos se afeiçoaram a este ritmo, observando a
coreografia e adaptando-a aos seus próprios gingados. Não demorou
muito para que o Schottisch se transformasse no ‘xótis’ e depois
no ‘xote’. Assim que os negros instituíram a Irmandade de São
Benedito, este bailado tornou-se símbolo dos Bragantinos. O xote foi
aos poucos se distanciando dos elementos originais do Schottisch,
pois os antigos escravos imprimiram a esta dança sua flexibilidade
sem igual, seus giros e movimentos corporais, que conferem aos que o
dançam uma maior vivacidade.
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102- Raquel Tavares |
O etilo musical trabalhado pela turma 201 da professora Djenane foi o Cateretê.
O
Cateretê, conhecida também como Catira é dança
genuinamente brasileira e a origem tupi de seu nome indica sua
nascente, apesar de encontrarmos na dança além da presença
indígena, a africana e a ibérica. Como o Carimbó, o Cateretê
expressa bem o nascimento de indivíduos e cultura mestiços,
resultante do encontro e caldeamento das três etnias. Essa dança de
conjunto com formação em fileira se desenvolve por meio de um ritmo
de sapateado brasileiro semelhante a um ‘bate-pé’ ao som de
palmas e violas.
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201 - Djenane |
O etilo musical trabalhado pela turma 202 da professora Djenane foi o Quadrilha.
A
Quadrilha
é uma dança tradicional das festas que ocorrem no mês de junho no
Brasil. Ela é uma dança coletiva, que conta com a participação de
vários casais vestidos com roupas caipiras. A dança é embalada ao
som de músicas instrumentais típicas do interior do Brasil. A
quadrilha é dirigida pela narração de uma pessoa (marcador), que
faz brincadeiras e conduz os casais em cada momento. De acordo com
historiados e pesquisadores da cultura popular, a quadrilha surgiu na
França do século XVIII. Principalmente em Paris ocorriam danças
coletivas, formadas geralmente por quatro casais, que tinham o nome
de quadrille.
Estas danças ocorriam em grandes salões palacianos e contavam com a
participação exclusivamente de membros da aristocracia francesa.A
quadrilha chegou ao Brasil no final da década de 1820 e, assim como
em seu país de origem, foi muito comum entre as classes sociais mais
ricas da sociedade brasileira da época (principalmente entre os
integrantes da corte brasileira residente no Rio de Janeiro). Foi
somente no final do século XIX que a quadrilha se popularizou e
tornou-se comum entre as camadas populares da sociedade.
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202 - Djenane |
O etilo musical trabalhado pela turma 203 da professora Selma foi o Maracatu.
O
Maracatu é uma dança e um ritmo musical que fazem parte do
folclore brasileiro. Em cortejo, o principal tipo de maracatu, o
maracatu nação, é conduzido por bonecas negras chamadas de
calungas, bonecas geralmente feitas de madeira que são ricamente
vestidas. Essas bonecas místicas são carregadas pelas damas do
paço, mas apesar da sua importância, o rei e a rainha é que são
os seus personagens principais. Isso porque o maracatu reproduz
justamente a coroação dos reis do Congo.
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203 - Selma |
O etilo musical trabalhado pela turma 301 da professora Marinete foi a Chula.
A
Chula é uma dança típica do Rio Grande do Sul. Dançada em
desafio, praticada apenas por homens. A chula tem bastante semelhança
com o Lundu sapateado, encontrado em outros Estados brasileiros. A
chula do Rio Grande do Sul vem da chula de Portugal. A chula
portuguesa (antiga chula) é baseada em batidas dos pés e nos
desafios. Uma vara de madeira denominada lança e medindo cerca de 2
ou 3 metros de comprimento é colocada no chão, como dois ou três
dançarinos dispostos em suas extremidades. Ao som da gaita gaúcha,
os dançarinos executam diferentes sapateados, avançando e recuando
sobre o pedaço de madeira.
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301 - Marinete |
O etilo musical trabalhado pela turma 302 da professora Tatielle foi o Baião.
O
Baião
é um ritmo musical nordestino, acompanhado de dança, muito popular
na região nordeste e norte do Brasil. Foi na década de 1940 que o
baião tornou-se popular, através dos músicos Luiz Gonzaga
(conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o
doutor do baião”). O baião utiliza muito os seguintes
instrumentos musicais: viola caipira, sanfona, triângulo, flauta
doce e acordeom. Os sons destes instrumentos são intercalados ao
canto. A temática do baião é o cotidiano dos nordestinos e as
dificuldades da vida. O baião recebeu, na sua origem, influências
das modas de viola, música caipira e também de danças indígenas.
https://www.suapesquisa.com/o_que_e/baiao.htm
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302 - Tatielle |
O etilo musical trabalhado pela turma 303 da professora Eni foi o Sertanejo.
O
subgênero musical “sertanejo” é totalmente brasileiro.
Na verdade, o sertanejo é uma variação ou uma “urbanização”,
se é que podemos assim dizer, da música caipira, onde são
utilizados instrumentos artesanais e típicos do Brasil-colônia,
como a viola, o acordeão e a gaita, algo voltado para o público
extremamente rural do Brasil.
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303 - Eni |
O etilo musical trabalhado pela turma 304 da professora Greicy Kelly foi Marchinha.
A
Marchinha,
ou Marcha,
de carnaval,
surgiu
em 1899, com Chiquinha
Gonzaga.
Foi ela que compôs “Ô abre alas”, famosa marchinha que até
hoje é cantada por foliões de todo o país. A
marchinha é um tipo de música que tem uma cadência que lembra as
músicas tocadas pelas fanfarras militares, daí o nome marcha. Era
ao som das marchinhas que os brasileiros participavam dos folguedos
de rua e de salão do Carnaval durante quase todo o século XX. A
partir dela, mais compositores começaram a escrever marchinhas, como
Donga, Mauro de Almeida, Ari
Barroso,
Noel
Rosa,
João
de Barro (Braguinha),
Lamartine
Babo e
muitos mais.
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304 - Greicy Kelly |
O etilo musical trabalhado pela turma 401 da professora Sandra foi o Samba Enredo.
O
Samba Enredo é uma modalidade do samba
moderno que surgiu em 1930, como peça oficial do carnaval no Rio de
Janeiro, para dar mais vida ao desfile de uma escola de samba. Esse é
criado com letra e melodia relatando fatos da natureza, do próprio
samba e da vida daqueles que estariam sambando na avenida. A partir
de 1930, os sambas enredos passaram a focar personagens, fatos
históricos, temas culturais e sociais contando a história da
personagem ou relatando algum fato.
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401 - Sandra |
O etilo musical trabalhado pela turma 402 da professora Amanda Albuquerque foi o Forró.
O
Forró
é uma dança popular de origem nordestina. Esta dança é
acompanhada de música, que possui o mesmo nome da dança. A música
de forró possui temática ligada aos aspectos culturais e cotidianos
da região
Nordeste do
Brasil. A música de forró é acompanhada dos seguintes instrumentos
musicais: triângulo, sanfona e zabumba. De
acordo com pesquisadores, o forró surgiu no século XIX. Nesta
época, como as pistas de dança eram de barro batido, era necessário
molhá-las antes, para que a poeira não levantasse. As pessoas
dançavam arrastando os pés para evitar que a poeira subisse. A
origem do nome forró tem várias versões, porém a mais aceita é a
do folclorista e pesquisador Luiz Câmara Cascudo. Segundo ele, a
palavra forró deriva da abreviação de forrobodó, que significa
arrasta-pé, confusão, farra.
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402 - Amanda Albuquerque |
O etilo musical trabalhado pela turma 403 da professora Rosane foi o Choro.
O
Choro,
popularmente chamado de chorinho,
é um gênero de música popular e instrumental brasileira, que
surgiu no Rio de Janeiro em meados do século XIX. O
choro pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente
brasileira e ao longo dos anos se transformou em um dos gêneros mais
prestigiados da música popular nacional, reconhecido em excelência
e requinte. Tem como origens estilísticas o lundu, ritmo de
inspiração africana à base de percussão, com gêneros europeus. A
composição instrumental dos primeiros grupos de choro era baseada
na trinca flauta, violão e cavaquinho – a esse núcleo inicial do
choro também se chamava pau e corda, por serem de ébano as flautas
usadas, mas com o desenvolvimento do gênero, outros instrumentos de
corda e sopro foram incorporados.
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403 - Rosane |
O etilo musical trabalhado pela turma 501 da professora Ana Paula foi o Samba.
O
Samba
é uma
dança
e
um gênero
musical considerado
um dos elementos mais representativos da cultura
popular brasileira existente
em várias partes do país. Dependendo do tipo de samba, a música é
feita com o violão, viola ou cavaquinho acompanhado de instrumentos
de percussão (atabaque, berimbau, chocalho e pandeiro).
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501 - Ana Paula |
O etilo musical trabalhado pela turma 502 da professora Cristiane foi o Bossa Nova.
A
Bossa
Nova
foi
um movimento da música popular brasileira que surgiu em finais dos
anos 50, caracterizado por estilos de músicas com forte influência
do samba carioca e do jazz norte-americano.
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502 - Cristiane |